Encontrando-me com o Amado

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sábado, 19 de julho de 2014

Caminhavam para uma aldeia - 1.1

O sol aquece e arde o meu rosto. O vento enxuga o suor. Minha pele resseca com a baixa umidade. 

Sigo pelo meu caminho e vejo muitos ao lado. Pessoas aqui e acolá. Quais serão suas dificuldades e alegrias? Ainda confiam e amam? Será que algum dia amaram? Ou aprenderam a amar? Será que amarão? Pode ser que nunca tenham amado ou nunca foram amadas. 

O mestre esteve entre nós. Ele ensinou o amor, mas será que as pessoas prestaram atenção? Com certeza algumas não, pois o mataram. 

A crueldade nasce da falta de amor: daquela falta de dar e receber amor. 

Será que o mestre as perdoou? Sim! Com certeza. Ele era o amor em si mesmo. Era a única coisa que sabia fazer; a base de todo o seu agir. Amor, era o seu verdadeiro nome. Mas será que estas pessoas se deram conta que o Mestre as perdoou? 

Infeliz daquele que viver negando esta certeza. 

Vamos caminhando. Não podemos parar e perder tempo.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Caminhavam para uma aldeia - 1

A vida é um caminhar. Sozinho ou acompanhado temos que seguir por um caminho. 

Olho pra frente. A escuridão aqui nas minhas costas tenta me alcançar. Não olho pra ela. Se contemplá-la não verei mais as pegadas diante de mim. 

Não posso parar! E não posso deixar que me parem. Tenho que seguir. 

Suado e ofegante, mas sigo.

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